quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Graptólitos

Graptólitos
Os graptólitos foram organismos coloniais pertencentes à classe Graptolithina (do grego graptos, escrita + lithos, rocha) do filo Hemichordata, que habitaram os mares do Paleozóico. O grupo surgiu no Câmbrico superior e extinguiu-se no Carbónico inferior (ca. 523 – ca. 330 milhões de anos).
A colónia de graptólitos era constituida por um esqueleto colonial, o rabdossoma, composto por várias cápsulas denominadas tecas que albergavam os organismos indivíduais.
Grupo de animais marinhos extintos que viviam em colónias muito comuns na era Paleozóica. Os Graptólitos são considerados relacionados com os Cnidários. Tinham um esqueleto comum externo quitinoso em forma de canais simples ou ramificados, e os pólipos individuais ocupavam as teias dum sistema. Os Graptólitos, na sua maior parte, extinguiram-se no final do Silúrico, mas algumas espécies persistiram até ao início do Carbónico.


Link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Graptolithina
http://www.kalipedia.com/kalipediamedia/cienciasnaturales/media/200704/17/tierrayuniverso/20070417klpcnatun_491.Ies.SCO.jpg


Reflexão:
Para além das trilobites há um outro grupo de fósseis, que tem um interesse especial para a datação das rochas metassedimentares da região. Trata-se dos graptólitos, uma classe de pequenos animais marinhos coloniais do filo dos Hemicordados, componentes do macroplâncton dos oceanos do Paleozóico.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Fósseis e Fossilização

Fósseis (do latim fossilis) são os restos materiais de antigos organismos ou as manifestações da sua actividade, que ficaram relativamente bem conservados, como moldes, nas rochas ou em outros fósseis
Diferentes processos de fossilização:
  • Moldagem - as partes duras dos organismos desaparecem deixando nas rochas as suas impressões;
  • Mineralização - os materiais originais que constituem o ser vivo são substituídas por outros mais estáveis;
  •  Conservação - o material original do ser vivo conserva-se parcial ou totalmente nas rochas ou em outros materiais.
A fossilização pode ser dificultado por desarticulação nos esqueletos, fragmentação por transporte ou erosão, abrasão, bioperfuração, dissolução ou achatamento. E pode ser favocerida em determinadas áreas como plataformas carbonatadas, zonas de condensação, pântanos, taludes, etc.
Tipos de fósseis:
  • Somatofóssil: Fóssil de restos somáticos (isto é, do corpo) de organismos do passado.
Por exemplo, fósseis de dentes, de carapaças, de folhas, de conchas, de troncos, etc.
  • Icnofóssil: Fóssil de vestígios de actividade biológica de organismos do passado.
Por exemplo, fósseis de pegadas, de marcas de mordidas, de ovos (da casca dos ovos), de excrementos (os coprólitos), de túneis e de galerias de habitação, etc.
Reflexão:
Para determinar a idade da maioria das rochas sedimentares, o estudo científico dos fósseis contidos nelas é fundamental. Os fósseis dão-nos importantes evidências que ajudam a determinar o que aconteceu ao longo da história da Terra e quando aconteceu.

sábado, 20 de novembro de 2010

Tectónica com placas deformáveis

A teoria das placas deformáveis vem contradizer um dos princípios da teoria da tectónica de placas, a rigidez, que diz que as placas são rígidas e se movem e interagem entre si nas fronteiras das placas, onde existe deformação. É essa deformação que origina os sismos interplacas, que são os mais frequentes; os restantes, sismos residuais dão-se no interior das placas - sismos intraplacas. Isto não reflecte bem a realidade, as placas são deformáveis. Pode-se comprovar isso com a magnitude de alguns sismos intraplacas (que é elevada) e com as consequentes deformações no interior das placas.
Apesar de ser uma teoria baseada em factos observados e comprovados, que pode revolucionar a ciência, não é bem aceite pela comunidade científica internacional.


Link: http://banheirense.blogspot.com/2006/03/tectnica-de-placas-prova-de-que-tudo.html


Reflexão:
Existe pouca informação sobre as placas deformáveis e foi bastante dificil encontra informação sobre esta, pois ainda é recente e ainda não é bem aceite.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Princípios da Geocronologia Relativa

·         Como a expressão indica, a datação relativa não permite estabelecer uma idade absoluta
para as rochas, mas apenas uma relação de idades entre elas.
·         Até se conseguir quantificar a idade das rochas no século XX, a cronologia geológica
(ou geocronologia) era relativa.
·         O interesse pela geocronologia levou à elaboração de princípios simples que
continuam a ser utilizados pelos geólogos, embora, actualmente, com o conhecimento
das idades aproximadas dos diferentes acontecimentos.

·         Princípio da horizontalidade dos estratos;
·         Princípio da sobreposição dos estratos;
·         Princípio da intersecção;
·         Princípio da inclusão
Amonite

·         Na datação relativa são importantes alguns fósseis, designados fósseis de idade.
·         Fósseis de idade: também designados por indicadores estratigráficos, correspondem a fósseis
que tiveram uma ampla distribuição geográfica num curto espaço de tempo.
·         Quando um fóssil de idade é descoberto, permite-nos saber a
idade da rocha em que se encontra.
·         Quando descobertos, datam os terrenos onde se encontram como
sendo desse período.

Trilobite

·         Exemplo: Trilobites (Paleozóico) e Amonites (Mesozóico).








Reflexão:
Além do recurso aos fósseis, a geocronologia relativa vale-se de um conjunto de princípios simples baseados, em boa parte, na análise geométrica (princípio da sobreposição, intersecção, etc).

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Princípios Litóstratigráficos fundamentais


1-Principio Sobreposição
Principio Sobreposição
Segundo este princípio, em qualquer sequência a camada mais jovem é aquela que se encontra no topo da sequência. As camadas inferiores são progressivamente mais antigas. Este princípio pode ser aplicado em depósitos sedimentares formados por acresção vertical, mas não naqueles em que a acresção é lateral (por exemplo em terraços fluviais). O princípio da sobreposição das camadas é válido para as rochas sedimentares e vulcânicas que se formam por acumulação vertical de material, mas não pode ser aplicado a rochas intrusivas e deve ser aplicado com cautela às rochas metamórficas.
2-Princípio da Horizontalidade
Princípio da Horizontalidade
O princípio da horizontalidade original afirma que a deposição de sedimentos ocorre em leitos horizontais. A observação de sedimentos marinhos e não marinhos numa grande variedade de ambientes suporta a generalização do princípio.




3-Princípio da Intersecção
Princípio da Intersecção
Um filão ou uma intrusão magmática é sempre posterior ás formações rochosa que atravessa.








4-Principio da Continuidade Lateral
Principio da Continuidade Lateral
Um estrato tem sempre a mesma idade ao longo de toda a sua extensão, independentemente da ocorrência da variação horizontal de fáceis. Uma camada limitada por um muro e por um tecto e definida por uma certa fáceis tem a mesma idade ao longo de toda a sua extensão lateral.






5-Princípio da Inclusão
Princípio da Inclusão
Um fragmento de uma determinada rocha é sempre mais antigo do que a rocha onde está inserido.








Link: http://www.google.pt/images?hl=pt-pt&biw=1280&bih=666&gbv=2&tbs=isch:1&sa=1&q=principios+sobreposicao&aq=f&aqi=&aql=&oq=&gs_rfai=


Reflexão:
Através de princípios básicos, os geólogos conseguem interpretar os estratos sedimentares e conhecer as histórias que estes albergam, nomeadamente sobre formas de vida do passado da Terra e também sobre os grandes conhecimentos geológicos.




domingo, 14 de novembro de 2010

"Relogios paleontológicos "


Os “relógiospaleontológicos permitem datar os acontecimentos geológicos


  Biostratigrafia 
É um ramo da estratigrafia que permite correlacionar e fazer a datação relativa de rochas, através do estudo das associações fósseis nelas contidas. 


  1. Estratos com as mesmas associações fossilíferas possuem a mesma idade – Princípio da Identidade Paleontológica.
  2. Os fósseis permitem definir unidades biostratigráficasbiozonas.

Dendroronologia
  •   Permite datações absolutas usando os anéis de crescimento anual das árvores


  
  
fonte: desafios geogolia 12ºano

Reflexão : Nestes ultimas postagens temos explicado os "relógios sedimentares" os seus princípios e os "relógios paleontológicos"  e aqui fica um link onde podes fazer exercícios sobre este tema 
http://geologia-12exercicios.blogspot.com/2008/01/relgios-sedimentolgicoslitostratigrafia.html

"Relogios" Sedimentares

Litostratigrafia 

Litostratigrafia (é uma subdivisão da estratigrafia)é, a ciência geológica que se dedica ao estudo dos estratos ou camadas rochosas. 
Na litostratigrafia a camada geológica é definida pelas características do solo sedimentar.


Esta ciência procura estudar a evolução geologia de uma dada região, através da caracterização de um conjunto de materiais que ai podem ser individualizados, tendo em conta as suas características litológicas, independente da sua idade.

 

Fonte : manual de geologia 12º ano

 Link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Litoestratigrafia


 

Reflexão:

A litostratigrafia é uma subdisciplina da estratigrafia que tem por finalidade a descrição e organização sistemática das rochas da crusta terres­tre em unidades baseadas nas suas características litológicas e na sua relação estratigráfica.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Campo magnetico terrestre


O campo magnético terrestre, detectável por uma simples bússola, possui duas peculiaridades: 

sua irregularidade, dependente da latitude;
e sua mudança gradual no tempo, consequência da variação contínua do eixo magnético. 
  

A origem do magnetismo terrestre está :
nas correntes eléctricas do núcleo metálico do planeta, 
e sua variabilidade indica que esse núcleo encontra-se em movimento, de modo que os rios de metal fundido assumem o papel de espirais condutoras que criam campos magnéticos.

Dinamica daTerra explicada por Contraccionista

CATASTROFISMO
Explicada por AbrahamWerner(1749-1817)
•Mudanças na crosta terrestre estavam relacionadas com fenómenos catastróficos.
•Possibilidade de estabelcer correlações com os textos sagrados.


O que é o Catastrofismo ?

CONTRACCIONISTAS
Como nasceu esta teoria?
•O achatamento dos pólos, medido em 1735, levou a pensar que a Terra terá conhecido um estado mais fluído e deformável.
-Calor interno da Terra Actividade
e a
- Terra Actividade vulcânica
levaram a que crosta terrestre cobrisse um enorme núcleo liquido em fusão, que arrefece lentamente.
isto fenómeno designa-se por CONTRACCIONISMO